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Ano 64 - terça-feira, 08 de abril de 2008
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Exportações aumentam e safra poderá crescer
FUMO > PRODUTO É O 3º NA PAUTA DA REGIÃO SUL
Inor/Ag. Assmann
números do Ministério do Desenvolvimento confirmam o recorde de US$ 2,2 bilhões em vendas externas em 2007
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As principais indústrias fuma-geiras do Vale do Rio Pardo conseguiram, no ano passado, driblar a queda de 8% na cotação média do dólar perante o real e aumentaram o volume e o valor das exportações em relação a 2006. Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior confirmam o recorde de US$ 2,2 bilhões anunciado em fevereiro pelo Sindicato da Indústria do Fumo (Sindifumo) e mostram que os negócios internacionais das quatro empresas que aparecem entre as 40 maiores do Sul do Brasil cresceram entre 15% e 29%. Já entre as sete que estão no grupo das 40 maiores exportadoras do Rio Grande do Sul a variação chega a 93% na comparação com 2006.

De acordo com o presidente do Sindifumo, Iro Schünke, o saldo positivo é resultado da redução dos estoques – o volume passou de 150 mil toneladas no fim de 2006 para 50 mil um ano depois – e da boa qualidade da safra, que apresentou níveis equilibrados de nicotina, agradando aos compradores internacionais. Além disso, a China comprou – e embarcou tudo até dezembro, ao contrário dos anos anteriores – mais tabaco. “As empresas tiveram ganho de preço, mas a principal causa foi mesmo o aumento nas vendas”, resumiu Schünke, destacando que o volume exportado cresceu 25% e, o valor em dólares, 28% ao longo do ano passado.

Diante de uma boa demanda, com os estoques dentro da média e a possibilidade de até aumentar o valor das exportações, o Sindifumo avalia que o momento é de reequilíbrio e já fala em um novo crescimento na produção, talvez já para a safra 2008/2009. “A tendência é de crescimento”, adiantou Schünke, sem arriscar um percentual. Na safra que já foi toda colhida e que agora está em fase de entrega a estimativa das indústrias é que a produção tenha ficado em aproximadamente 678 mil toneladas. Até agora 35% disso já passou pelas esteiras das fábricas, segundo o Sindifumo. As empresas continuam chamando os safreiros para o trabalho de beneficiamento.

RANKING

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a Universal Leaf Tabacos segue como líder nas exportações de fumo no Sul do Brasil. A empresa, que no ano passado embarcou US$ 572,3 milhões em tabaco – 15,28% a mais que no ano anterior –, aparece em 10º lugar no ranking, atrás de gigantes como Bunge, Sadia, Volkswagen e Renault. A segunda fumageira mais bem colocada é a Alliance One, em 12º. O valor vendido no ano passado aumentou 29,21%, chegando a US$ 539,1 milhões. A Souza Cruz aparece na 20ª colocação e a CTA Continental, na 33ª. O fumo é o terceiro produto da pauta sul-brasileira de exportações, atrás do complexo soja e do frango.

Já na lista das 40 empresas que mais exportaram no Rio Grande do Sul em 2007 – juntas elas responderam por 61% das vendas do Estado –, a fumageira mais bem colocada é a Alliance One. A multinacional está em segundo, com US$ 539,1 milhões, atrás apenas da Bunge Alimentos. A Universal Leaf, que há dois anos está exportando mais por Santa Catarina, é a 11ª na lista, com uma movimentação de US$ 282,6 milhões em 2007 no Estado, um crescimento de 11,87%. A maior evolução no volume vendido foi registrada pela ATC, de Santa Cruz: 93,40%. A empresa passou de US$ 38,4 milhões exportados em 2006 para US$ 74,3 milhões no ano seguinte. No Rio Grande do Sul o tabaco é o segundo produto mais vendido para outros países – representa 8,48% do total –, perdendo apenas para o complexo soja.

O RANKING DA VENDA EXTERIOR
.. NO SUL DO BRASIL
POSIÇÃO EMPRESA VALOR VARIAÇÃO
1º Bunge Alimentos US$ 1,5 bilhão 58,53%
2º Sadia US$ 1,3 bilhão 37,29%
3º Perdigão US$ 1,05 bilhão 42,05%
10º Universal Leaf US$ 572,3 milhões 15,28%
12º Alliance One US$ 539,1 milhões 29,21%
20º Souza Cruz US$ 392,2 milhões 23,61%
33º CTA Continental US$ 230,5 milhões 26,31%
.. NO RIO GRANDE DO SUL
POSIÇÃO EMPRESA VALOR VARIAÇÃO
1º Bunge Alimentos US$ 874,2 milhões 55,46%
2º Alliance One US$ 539,1 milhões 29,21%
3º Doux Frangosul US$ 533,8 milhões 19,45%
11º Universal Leaf US$ 282,6 milhões 11,87%
16º CTA Continental US$ 230,5 milhões 26,31%
20º Souza Cruz US$ 170,5 milhões 60,47%
27º KBH&C Tabacos US$ 105 milhões 86,51%
33º Brasfumo US$ 84,5 milhões 29,82%
40º ATC US$ 74,3 milhões 93,40%

FONTE: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
 
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