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Pesquisa

Tratamento antitabagismo sai mais barato que gastos com doenças
Publicado em 09.09.2008, às 19h12

Uma pesquisa multicêntrica, realizada em sete países do Cone Sul, concluiu que é mais barato para o governo oferecer tratamento para livrar os fumantes do vício do que arcar com os gastos causados por seus malefícios. O levantamento realizado por pesquisadores do hospital universitário Clementino Fraga Filho, responsáveis pela parte brasileira do estudo, mostrou que o custo do tratamento para abandonar o vício sairia por R$ 428 por pessoa, enquanto um enfarte custa 18 vezes mais caro, saindo, em média, R$ 8 mil para o Sistema Único de Saúde (SUS).

Para o pneumologista e coordenador do Núcleo de Estudos e Tratamentos do Tabagismo do hospital universitário, Alberto Araújo, a importância do estudo é fornecer parâmetros locais para a formulação de políticas antitabagistas no Cone Sul. "Os estudos que nos baseávamos eram todos da Europa ou da América do Norte".

As informações utilizadas foram recolhidas no Datasus, sistema de informações do Ministério da Saúde, e referem-se ao ano de 2005. Segundo o estudo, 15% dos gastos do SUS - ou R$ 1 bilhão -, foram com as cinco principais doenças provocadas pelo tabagismo: acidente vascular cerebral (AVC), doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), câncer de pulmão e ataque cardíaco.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), os custos pelo uso do tabaco têm causado perda de US$ 200 bilhões por ano. Os R$ 428 necessários para cada tratamento antitabagista inclui sessões de apoio psicológico em grupo, terapias com medicamento, goma de mascar e adesivo de nicotina.

A pesquisa também analisou o sucesso dos programas antitabagistas oferecidos no País. Em média, eles alcançam de 35% a 45% de sucesso, o que significa que o paciente fica sem fumar pelo menos um ano depois do tratamento.

O núcleo do hospital universitário do Rio já tratou 1 136 pessoas, sendo que 826 concluíram o tratamento. "O cigarro é um dos responsáveis por hipertensão arterial, ataque cardíaco, derrame, doença obstrutiva crônica, enfisema pulmonar e anemia, entre outro males. O desafio que se coloca para cada um de nós, nos dias atuais, é o de encorajar um colega de trabalho, um amigo ou um familiar fumante a deixar de fumar", explicou Araújo

O cigarro possui 4.700 substâncias nocivas à saúde, das quais 80 são comprovadamente cancerígenas, responsáveis por tumores malignos nos pulmões, na boca, na garganta, na próstata, nos rins e no estômago, entre outros órgãos. A Organização Pan-Americana da Saúde estima que, a cada ano, o cigarro mate cerca de 200 mil pessoas no Brasil.

Fonte: AE



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