Podcast
10/07/2008 - 02h33

"Países deveriam proibir o fumo em ambientes fechados"; ouça especialista

da Folha Online

O tabagismo é uma doença crônica, já que se trata de uma dependência da nicotina. Ele também pode causar cerca de 50 doenças graves e fatais como câncer, derrame, infarto e enfisema. Mas aqueles que não fumam também podem ser afetados por este mal.

O alerta é feito pela médica Tânia Cavalcante, coordenadora do programa nacional de controle do tabagismo do Inca (Instituto Nacional do Câncer), órgão do Ministério da Saúde. Ouça outros podcasts do caderno Equilíbrio.

Tânia Cavalcante

A reportagem completa sobre tabagismo está no caderno Equilíbrio da Folha (conteúdo exclusivo para assinantes do jornal e do UOL) desta quinta-feira (10).

Cavalcante conta que os fumantes, por serem dependentes, são obrigados a se expor a cerca de 4.000 substâncias tóxicas. "Mas o mais grave desta situação, ou tão grave quanto, é que o tabagismo atinge também pessoas que não fumam, porque elas se expõem passivamente à fumaça ambiental", afirma a médica.

Segundo ela, ao inalarem o ar contaminado, os que não são dependentes correm o risco de desenvolver as mesmas doenças geradas pelo cigarro. A coordenadora conta que diversos estudos científicos mostram que a fumaça derivada de tabaco causa danos nas células dos seres humanos.

"A concentração de alcatrão na fumaça dos produtos de tabaco, que polui os ambientes fechados, chega a ser cinco vezes maior do que o alcatrão encontrado na fumaça que o fumante traga", relata Cavalcante.

A especialista afirma que a situação é grave. "Por isto, a necessidade dos países adotarem medidas para proibir totalmente o ato de fumar em ambientes fechados", conclui a coordenadora do Inca.

Quer ser avisado dos podcasts do caderno Equilíbrio? Basta utilizar seu canal em RSS. Para aprender a mexer no RSS, clique aqui.

 

FolhaShop

Digite produto
ou marca