Mutações
genéticas justificam vício de tabaco
Um estudo levado
a cabo por cientistas americanos da Universidade de
Utah e publicado na PLoS Genetics sugere que
mutações genéticas podem justificar vício do
cigarro.
A equipa
investigou mutações genéticas num gene que determina a
estrutura do "receptor da nicotina no
cérebro", uma proteína que interage com a substância
e determina o nível de dependência por ela.
Os especialistas
analisaram amostras de DNA de 2.827 fumadores e avaliaram o
nível de dependência de nicotina além de informações como a
idade em que eles começaram a fumar, há quanto tempo
fumavam e o número de cigarros fumados por dia.
Os
investigadores verificaram que os fumadores tinham começado a
fumar antes dos 17 anos e tinham uma cópia duplicada do gene
que interage com a nicotina tinham até cinco vezes mais
hipóteses de ficar viciados durante a vida
adulta.
Já para os que
começavam a fumar com 17 anos ou mais, a hipótese de
dependência era bem menor.
TVNET
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