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Exposição à fumaça aumenta risco de doenças em não-fumantes

18/05 - 16:38 - EFE

Buenos Aires, 18 mai (EFE) - Um estudo feito por cientistas da Guatemala e que será apresentado no 16º Congresso Mundial de Cardiologia, realizado na Argentina, afirma que pessoas têm mais chances de terem problemas cardíacos se ficarem expostas apenas 30 minutos à fumaça do cigarro. "Sabemos que apenas 30 minutos de exposição à fumaça de cigarro gerada por outras pessoas é suficiente para observar uma mudança na função das artérias dos não-fumantes", disse Joaquín Barnoya, da Unidade de Cirurgia Cardiovascular da Guatemala e professor da Universidade de Washington (Estados Unidos). O relatório sobre o estudo, que será analisado durante o congresso que terá a participação de mais de dez mil profissionais, diz que as pessoas que não fumam, mas inalam fumaça alheia, têm um aumento de 30% no risco de sofrer de uma doença coronária. O estudo diz também que foi constatada a presença de certas substâncias na fumaça do cigarro com efeito prejudicial para as artérias, entre elas metais pesados, como o benzeno. "Estas substâncias causam um dano de oxidação sobre o endotélio das artérias e sobre a mitocôndria, que é o organismo que permite a respiração celular", diz Barnoya. A pesquisa destaca, além disso, a importância de que os países ratifiquem o Convênio-Marco da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o Controle do Tabaco, que entrou em vigor em 25 de fevereiro de 2005 e conta com a adesão de 172 Estados. Segundo especialistas, com a iniciativa impulsio...

A OMS estima que até 2025 as mortes relacionadas ao tabaco terão triplicado e 70% delas ocorrerão em países não desenvolvidos.

De acordo com organizadores do congresso, apenas nos EUA morrem 35 mil pessoas por ano por doenças geradas pela inalação de fumaça de cigarro. EFE ms/rr/db




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