A empresa tabageira
Philip Morris que produz os cigarros Marlboro deverá pagar
79,5 milhões de dólares a Mayola Williams, cujo marido morreu
de câncer de pulmão depois de ter consumido por décadas o
produto. Assim decidiu a Suprema Corte estadunidense ao
ratificar a sentença da Corte do Estado de Oregon contra a
companhia por difundir campanhas publicitárias que negavam os
riscos do fumo.
Sucede que na década do 50,
Jesse Williams começou a fumar no Exército e o vício levou o
rapaz a consumir mais de três maços de cigarros por dia.
Conseqüência disto, em 1996 foi diagnosticado com câncer do
pulmão e como último desejo, pediu que as empresas tabageiras
parassem de enganar as pessoas sobre os riscos do fumo.
Foi por isto que sua esposa
decidiu iniciar uma demanda judicial contra a empresa que
durou 10 anos.
As tabageiras mentiram
durante anos ao dizer que o fumo não viciava e ao argumentar
que era uma opção de escolha de pessoas adultas. Há muitos
anos já foi demonstrado cientificamente que o consumo de fumo
gera uma grande dependência. Motivo pelo qual os jovens e os
adolescentes começam a fumar com as campanhas publicitárias
específicas que as empresas fazem especificamente para eles.
Depois, quando adultos, já viciados resulta muito difícil
deixar o fumo.
Se alguém na sua família
contraiu alguma doença em decorrência do vício com o cigarro,
procure um advogado (serve até mesmo o de porta de cadeia) e
processe a empresa. As tabageiras vem fazendo acordos e
pagando diversas indenizações decorrentes destes processos,
mas não pemitem que esta informação chegue até a mídia.