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Unifesp: dois terços dos que experimentam cigarro se viciam

03/08 - 10:22 - Agência Estado



Apesar de a venda de cigarros ser proibida para menores de 18 anos, a adolescência é a fase em que a maioria dos fumantes dá sua primeira tragada. Uma pesquisa da Santa Casa de Misericórdia do Rio e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) revela que dois terços das pessoas que experimentam um cigarro se tornam viciadas.

Outra constatação é que essa experimentação acontece, em média, com 16 anos.

A pesquisa foi realizada em todos os Estados brasileiros e ouviu mais de 3 mil pessoas com 14 anos ou mais. Ela aponta também que, após a experimentação, o uso diário do tabaco começa pouco antes dos 18 anos, em média. Ou seja, a lei não é cumprida e a prevenção do contato do adolescente com o cigarro é falha no Brasil.

Uma das autoras da pesquisa, a psiquiatra Analice Gigliotti, da Santa Casa de Misericórdia, explica que a nicotina - um dos componentes do cigarro - é a droga que mais causa dependência. “Comparada com outras, ela tem um poder de vício muito maior”, afirma.

Por ser uma droga socialmente aceita, assim como o álcool, o fumante acaba não percebendo seu grau de dependência. A longo prazo, no entanto, os efeitos começam a aparecer. Além de doenças vasculares e coronarianas, o cigarro é responsável por nada menos do que 90% dos casos de câncer de pulmão.

A prevalência de fumantes verificada foi de 20%, o que corresponde a 26 milhões de brasileiros. Da população estudada, 66% fumou em algum momento da vida. Na população adulta, a prevalência de fumantes é maior entre os homens. Entre adolescentes, meninos e meninas têm índices semelhantes. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

AE


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